Parceria entre Prefeitura de Porto Velho e UNIR garante implantação do 1º Hospital Universitário do Estado

Em 27 de fevereiro de 2025, foi anunciada pelo prefeito Léo Moraes, em coletiva realizada no Auditório do Prédio do Relógio, parceria histórica entre a Prefeitura de Porto Velho e a Universidade Federal de Rondônia (UNIR) para a implantação do primeiro Hospital Municipal Universitário (HMU) do Estado . A expectativa é que a unidade hospitalar — com, pelo menos, 150 leitos e estrutura para média e alta complexidade — esteja totalmente funcional em até 12 meses.

O modelo adotado prevê a aquisição de um hospital já em funcionamento, adquirid

o com recursos próprios da Prefeitura e emendas parlamentares, contratualmente gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) . Esta entidade, responsável por gerenciar diversos hospitais universitários no Brasil, deverá assegurar elevado padrão técnico e acadêmico.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Jaime Gazola, a rede hoje atende cerca de 27 mil pacientes na regulação, mas sofre com gargalos, especialmente nas UPAs, onde pacientes frequentemente ficam por vários dias, quando o previsto é atendimento rápido . O HMU terá Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), centro cirúrgico, exames, internação e estágios práticos para cursos de medicina, enfermagem, fisioterapia, nutrição e outros — formando profissionais desde os primeiros semestres .

O prefeito Léo Moraes frisou:

“Um sonho que começa a se tornar realidade… o Hospital Municipal Universitário vai ampliar o acesso a serviços médicos especializados para nossa população, especialmente para aqueles que há anos esperam por atendimento digno” .

Ainda em execução, a reforma da Policlínica Rafael Vaz e Silva já está com 80% concluída, custando R$ 1,3 milhão, e inclui laboratório, atendimento odontológico e ampliação da maternidade Mãe Esperança — com nova usina de oxigênio, lactário e centro cirúrgico . No total, mais de R$ 60 milhões foram investidos em 40 obras na rede urbana e rural, modernizando unidades como Nova Califórnia, São Carlos, Calama e Extrema .

Impacto previsto: ampliação do acesso ao atendimento especializado, redução de tempo de espera nas UPAs, criação de vagas pedagógicas e formação de novos profissionais de saúde — colocando Porto Velho em um novo patamar de excelência assistencial.

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